domingo, 27 de abril de 2008

Sabe, não poderia deixar de comentar com tanta euforia que: RECEBI O PRIMEIRO COMENTÁRIO DO BLOG! UHUULL....estamos evoluíndo, penso que esse espaço um dia se tornará mais "pop" hehehe. Fael, valeu pelo coments. Vc é um amigão!
Domingo, como será esse dia? Eu programei ele pra poder estudar pedologia, escanear algumas revistas e revisar alguns assuntos, dos quais me encontro muito confuso.
Mas não estou a fim de falar sobre o dia em questão, e sim comentar algo que aconteceu: Meu amigo Pedro, uma pessoa que admiro muito, é adepto das palestras de auto-ajuda, o que para mim não passa de uma psicologia enlatada, porque todo esse tipo de idéia fast-food vem de um princípio que se resume em: querer é poder! Entretanto, as pessoas insistem em adotar essa metodologia a fim de satisfazer o ego com pensamentos de motivação e perseverança. Esta duas últimas palavras já devem ser uma característica da pessoa.
De uma maneira mais explícita, as pessoas na verdade não assumem que são feias, desorganizadas, preguiçosas, ignorantes, etc. E por não assumir não tentam modificar-se, ficam acomodadas pensando que o mundo conspira contra ela, então adotam a auto-ajuda, já que são incapazes de modificar-se.
Agora gostaria de saber se essa auto-ajuda funciona pra uma pessoa que nasceu numa periferia dos grandes centros urbanos, e que convive direto com a violência, falta de estudo, falta de condição de vida, qual é a motivação deste ser? E um sertanejo analfabeto e hostilizado pela seca do nordeste não tem esperança de melhoria de vida, sendo que quando vem a chuva, terá apenas uma mesa menos pobre em alimentos, mas continuará na sua vida sem esperança de ascenção social. E por que auto-ajuda é ministrada apenas para as classes mais abastadas?
No fundo todos querem riqueza! Preste atenção, toda auto-ajuda motiva vc a trabalhar mais, ser reconhecido no trabalho, ser mais dinâmicos, etc, o que irá gerar: dinheiro....ou seja, dinheiro é a felicidade pra essas pessoas que o sistema já consumiu. O capitalismo alimenta a líbido do desejo de consumo.

Felicidade? Não, dinheiro!
Dinheiro = poder.

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